segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mapa da região


Qatar - uma península em formato de "mão".

* Sobre o Ramadan ou Ramadã, em português

O Ramadã também grafado como Ramadan é o nono mês do calendário islamico. É o mês durante o qual os muçculmanos praticam o seu ritual de jejum, o quarto dos cinco pilares do Islã.

A palavra Ramadã encontra-se relacionada com a palavra árabe ramida, “ser ardente”, possivelmente pelo fato do Islã ter celebrado este jejum pela primeira vez no período mais quente do ano (este!).

Neste período, é um tempo de renovação da fé, da prática mais intensa da caridade, e vivência profunda da fraternidade e dos valores da vida familiar. Neste período pede-se ao crente maior proximidade dos valores sagrados, leitura mais assídua do Alcorão, freqüência à mesquita, correção pessoal e autodomínio. Não é a toa que em toda a cidade encontram-se tendas armadas em tons de violeta para que o Ramadã seja celebrado.

O mês do Ramadão foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a humanidade e evidência de orientação e discernimento.

O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico. Pelo fato de o Islamismo usar um calendário lunar, o Ramadã começa e termina em diferentes períodos do ano. O calendário lunar é baseado na observação das fases da Lua, em que o início de cada mês é identificado com a visão de uma nova Lua. Este calendário tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar usado na maior parte do mundo ocidental. O início do Ramadã em cada ano é baseado na combinação das observações da Lua e em cálculos astronômicos. Nos Estados Unidos, muitos muçulmanos aderem à decisão da Sociedade islâmica da América do Norte (site em inglês) para o começo da festividade. O final do Ramadã é determinado de maneira semelhante. O significado do Ramadã para os muçulmanos, o Ramadã é um mês de bênção que inclui oração, jejum e caridade. O significado do Ramadã retrocede a muitos séculos, a cerca de 610 d.C. Era nesse período, durante o nono mês do calendário lunar, que os muçulmanos acreditavam que Deus, ou Alá, revelara os primeiros versos do Alcorão, o livro sagrado do Islamismo. De acordo com o Islamismo, um comerciante chamado Maomé estava andando em um deserto perto de Meca. Isso aconteceu onde atualmente localiza-se a Arábia Saudita. Certa noite, uma voz vinda do céu o chamou. Foi a voz do anjo Gabriel que falou que Maomé tinha sido escolhido para receber a palavra de Alá. Nos dias posteriores, Maomé começou a falar os versos que seriam transcritos, compondo o Alcorão. Em muitas mesquitas, durante o Ramadã, os versos do Alcorão são recitados todas as noites. Os oradores são conhecidos como tarawih. No final do Ramadã, a escritura completa foi recitada. Ramadã é o período no qual os muçulmanos podem se interligar aos ensinamentos do Alcorão.

Começando do começo...

Como toda viagem, essa viagem começou de um sonho de fazer algo novo, descobrirum mundo novo, outros horizontes, algo quase inacessível, algo que de certa forma mudasse nossas vidas num "antes e depois". E como a gente sempre volta diferente de uma viagem... bem era a idéia!
Ok o sonho virou realidade, mas só acordamos, um pouco atrapalhado com o fuso de 6h de diferença, depois de 14h de voo direto para o nosso 1 destino, o quase desconhecido Qatar.

Para a gente se localizar...

O Qatar ou Catar é um pequeno país da Península Arábica, que ocupa uma península do Golfo Pérsico e algumas ilhas adjacentes. É rodeado por esta extensão marítima, exceto a sul, onde tem pequenas fronteiras terrestres com os Emirados Árabes Unidos e com a Arábia Saudita. Tem fronteiras marítimas com o Irã, a norte, o com o Bahrein, a oeste. A sua capital é Doha, onde estamos hospedados e onde concentraremos nossa visita.
Nesse período do ano a cidade é muito quente, chegamos quase meia noite no aeroporto e estavam fazendo 43 graus! Imagina ao meio dia... Estamos descobrindo as novidades de um pais muçulmano, em pleno periodo de Ramadan*... desde o raiar do sol ao por do sol ninguém come ou bebe em público. A multa é equivante a R$ 250 para quem desrespeitar o costume... inclusive turstistas!

A cidade é muito moderna e os carros são novinhos e possantes...não é raro ouvor um rouco de motor longo ao lado... e o combustível por aqui , como devem imaginar, é baratinho, enche-se um tanque de 75l com R$ 23 (não estamos aceitando encomendas de combustivel, ok pessoal!) rsrs...

Ontem foi nosso primeiro dia de passeio, foi incrível. Começamos o dia com a melhor dica de todas, alugarum carro com ar condicionado. A cidade é bem sinalizada e mesmo sem GPS (só com o GPS embutido no DNA de Bernardo mesmo...) conseguimos nos virar bem com um mapa. Começamos pelo Museu de Arte Islamica, localizado bem próximo ao nosso hotel Swiss-BelHotel Doha - www.swiss-belhotel.com (que aliás é muito bom, quartos amplos, com carpetes muito bem cuidados, cama e lençóis de qualidade e uma localização perfeita). O Museu tem uma arquitetura imponente, belíssimo, vale uma visita, mesmo que tenha que caminhar do estacionamento até a entrada do Museu sob um sol de quase 50 graus! Suas peças são de origem islâmica, claro, de diversos países como Irã, Iraque, Líbia e até peças da Espanha. As mais antigas datam do século IX, peças que traduzem o talento natural dos árabes para a matemática, a astronomia, até elementos da cultura árabe, utilizadas no dia a dia. Há também muitos exemplares oriundos do Alcorão, a bíblia muçulmana. A escrita árabe é muito bem torneada, e a caligrafia é muito valorizada por aqui, muitos se dedicaram a copiar com muito cuidado as escrituras do Alcorão, reproduzindo as "sagradas palavras de Deus" no balanço inebriante da grafia das letras.
Saindo do Museu de arte Islâmica, fomos a Embaixada do Brasil, onde fomos recebidos por muito bem recebidos Cláudia, que nos deu siversas orientações sobre a cidade (a melhor delas foi de alugar o carro) e os costumes locais.
Depois seguinte um costume de agentes de viagem fomos conhecer os Hotéis de Luxo de Doha, Sheraton e Four Seasons, neste último aproveitamos a cortesia de um final de tarde numa praia do Golfo Pérsico e uns mimos no SPA do Hotel... Para finalizar água aromatizada com ervas e tâmaras como nunca vimos igual! Agente de viagem merece!
para finalizar a noite e nosso regime Ramadan, fomos ao Mercado "Souq Waqif". Experiência fantástica. Imagine o Mercadão de São Paulo ou de Curitiba, a Vila Rubim de Vitória... bem é mais ou menos isso aí, só que ÁRABE! Perfumes, incensos, burcas, lenços e claro, comidas típicas!
Como não sou fã número 1 de comida árabe, gentilmente os rapazes me acompanharam para comer uma nada arriscada esfiha num café bem charmoso chamado "Café Tasse", onde a esfiha acabou se transformando no mais maravilhoso Tagliarini Alfredo que já comi na vida e que de quebras Bernardo e Rubens experimentaram, porque fiz questão! Acompanahdo de um suco de limão com hortelã na medida exata, não muito ácido, não muito doce, perfeito e inesquecível!
Já satisfeitíssima, acompanhei os rapazes numa viagem gastronômica à cozinha típica iraniana no Isfahan Garden, um restaurante muito aconchegante com um buffet variado de delícias árabes, muitos temperos e aromas... Sucos de tamarindo e raspberry para acompanhar. Para finalizar a noite, fomos dar uma volta pelo interior (quase um labirinto) do Souq. Foi quando descobrimos que as lojas no interior do Souq são voltadas para para os locais, vimos muitos "qatari" por lá, foi bem interessante. Mais uma voltinha de carro pela cidade e direto para o Hotel! O fuso ainda está nos matando...




Como temos idéia, é um país de religião muçulmana e que segue a risca os costumes, principalmente em época de Ramadan, período que descobrimos ser o atual...